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sábado, 27 de maio de 2017

ANÁLISE: AFRIKA






















Jogos eletrônicos são, indiscutivelmente, um vetor de problemas sociais os mais diversos, certo? Eles ensinam que atirar em prostitutas e roubar bancos é o ideal; que trucidar seu oponente da forma mais cruel é aceitável; e que vale tudo em nome da corrida tecnológica para retratar a sanguinolência digital da forma mais fotorrealística e visceral possível. Estou errado?

Jogos inspiram massacres, estimulam alunos a cabular aula e podem chegar ao extremo de compelir um pai a deixar seu filho morrer de fome, em favor de seu próprio vício. As afirmativas acima tanto são verdade, que jogos como Dragon Quest, no Japão, eram obrigados a serem adiados para feriados e fins de semana, na ocasião de seu lançamento. Não concorda comigo? Sinto muito, a ESRB concorda.

Jogos de videogame são ferramentas de fuga da realidade, canos de escape para pessoas que sofrem de transtornos obsessivos compulsivos e toda sorte de descontroles psicológicos. Diante do sucesso que jogos de tiro e violência fazem entre os mais jovens, é correto afirmar que os games devem ser mantidos na coleira, sendo vigiados por políticos, pais e autoridades, dado seu baixo potencial didático.

ESRB é o escambau! O negócio é serrar geral no meio!
Pode enxugar a espuma da boca. As frases ditas acima carregam um pouco de tudo: um pouco de verdade, meias verdades; um pouco de exagero; um pouco de paranoia social; e um pouco do típico preconceito irracional daqueles que criticam algo que simplesmente não conhecem, algo que não fez parte de suas infâncias e estilos de vida.

Pra cada jogo construtivo, com valor didático e social, existem milhares de jogos genéricos e apelativos que tentam impressionar os facilmente impressionáveis através dos litros de sangue escorridos na tela. Isso é esperado. Games são um negócio. Pra cada Minecraft, onde o incentivado é agregar, existem dezenas de Carmageddons, onde a máxima é matar primeiro e perguntar depois. Para cada trilha sonora que eleva seu espírito a um estado quase divino, como a de Shadow of the Colossus, existem milhares de Rocks pauleira à granel, colocados lá apenas pra aumentar os níveis de adrenalina do jogador.

Pra cada Viva Piñata da vida existe centenas de Hatreds, pra nos fazer colocar a mão na testa, em sinal de vergonha. E, para cada 300 jogos que não farão a menor diferença na sua experiência de vida existe um Afrika, esperando pra ser descoberto por você...


HISTÓRIA (9,0)



Qual a história esperada de um jogo de futebol? Qual o enredo que você vai encontrar em um game cujo objetivo é acertar notas musicais no ritmo correto, ou vencer um campeonato de Fórmula 1? Então, Afrika é um daqueles jogos em que seu “enredo” é diretamente limitado pelo seu gênero: um jogo de fotografar animais na savana africana. Ponto.

O jogador controla Hommer, um fotógrafo freelancer que chegou ao continente para colaborar com uma modesta equipe de observadores da fauna e flora local. Sua missão é fotografar os animais encontrados, cumprindo as demandas de pesquisadores e centros zoológicos de todo o mundo.

Para realizar suas missões, Hommer conta com a ajuda de James e Anna. James é um guia local que vai dirigir o nosso jipe nos momentos iniciais da exploração. Anna também é uma guia, provavelmente estrangeira, que vai assumir o lugar de James com o avançar das missões. E não posso esquecer, claro, do Masai boy, um morador local de alta valia para nos ajudar a achar os animais mais difíceis de localizar.

A história é a seguinte: se correr, o bicho pega.  Se ficar, o bicho come...
No parágrafo acima eu me adiantei um pouco no que vou falar no tópico sistema, mas basicamente é isso mesmo que o jogo tem a oferecer no quesito de enredo e interação com outros personagens (além de alguns mimos, como pessoas se interessando pelo seu trabalho ou suas fotos estrelando capas da National Geographic). Partindo de uma interpretação mais sensível, a proposta de Afrika é bastante lúdica, pueril, chegando a ser quase inocente se comparada a outros estilos de jogo encontrados no PS3. Coisa que, àqueles cansados dos headshots compulsórios de cada dia, nem de longe é um defeito.

Resumindo: a história do jogo segue o que mais ou menos seria a rotina de um fotógrafo de verdade. Ela se apoia em fatos biológicos bem-estabelecidos pela ciência (mesmo na misteriosa missão do Nunda) e não ousa nada no quesito fantasia, algo mais que esperado de um produto apoiado pela Nat Geo. Mas, mesmo não fugindo do lugar-comum, os personagens são carismáticos o bastante pra você se importar com eles (de certa forma).


GRÁFICOS (8,3) E SOM (9,4)


Não tem pra onde correr: um jogo contemplativo, que exalta a beleza da natureza e a interação entre as comunidades de animais tem a obrigação de ter visuais bonitos o bastante pra fazer o jogador se sentir interessado, atraído pela sua proposta simplista de fotografar bichos. É como eu sempre digo: não tem mal algum num jogo em que você só fica tirando fotos de animais, desde que essa tarefa seja interessante, divertida e recompensadora.

Gráficos não fazem um jogo, mas certos gêneros, mais que outros, demandam um grau de precisão e qualidade visual para que o jogador não se sinta enganado, prejudicado, ao receber tarefas que não correspondem com a realidade retratada no game. Nesse aspecto, tranquilizo o leitor ao afirmar que Afrika, principalmente pra um jogo de 2008, é um dos títulos mais bonitos até aquele ano, no Playstation 3.

Na parte visual, o Rhino Studios fez a lição de casa direitinho: como era de se esperar de um jogo endossado pela National Geographic (Nat Geo para os íntimos), Afrika conta com gráficos e animações estupidamente realistas. Todos os animais são bastante detalhados, e seus comportamentos são assustadoramente reais em qualquer situação que se observe. Mesmo não exibindo as melhores texturas e efeitos que nós sabemos que o PS3 é capaz de entregar, o resultado final com os visuais do game vai deixar qualquer zoologista de queixo caído, sem sombra de dúvidas.

Podia ter mais missões com vegetais. Seria uma boa.
Infelizmente, o jogo não está livre de falhas: os visuais são quase fotorrealistas sim, mas isso vai depender do tipo de ferramenta que você está usando pra observar os bichos. Quando olhamos pela lente do binóculo, o gráfico é bonito de um jeito quase hipnotizante. Pela nossa câmera, as fotos iniciais são tão feias que quase me fizeram desistir de continuar a jogar, nos primeiros minutos de jogo (pode ter a ver com a qualidade da sua câmera de início).

Sobre as animações, há uma queda grosseira na taxa de quadros quando o jogador olha de longe, sem usar nenhum tipo de zoom. O movimento dos animais fica entrecortado, quase engasgando, se você mover a câmera (que é em terceira pessoa) e parar pra observá-los ao longe. É um defeito perceptível, sem dúvidas, mas dos males o menor: além de não estragar a imersão, seria muito pior se o problema acontecesse na situação inversa (quando você olhasse de perto).

Já a física do jogo é um enorme oito ou oitenta: ou é realisticamente bem-executada ou beira o ridículo. Claro que num jogo de tirar fotos você não vai esperar duplos twists carpados por parte do seu protagonista, ou dos animais nos cenários. Mas é deprimente demais quando você está lá, todo empolgado dirigindo seu jipe tunado (com velocidade limite de 80Km...), quando de repente o veículo é parado, do nada, por um RELES ARBUSTO que se pôs em seu caminho. Sim, foi isso mesmo que você leu: um carro andando a 80Km/h pode ter seu movimento totalmente anulado por um arbusto de 30 cm de altura...

Acredite: essa imagem é do jogo. Não é uma foto real.
Ainda no campo do detalhamento visual, os mapas presentes nas cinco áreas são simples demais. Faltam mais detalhes de animais encontrados em determinadas áreas (muito embora que o recurso exista em outros setores do jogo) ou anotações pessoais de Hommer acerca das peculiaridades dos locais visitados (algo como as anotações que Harry Mason faz em seu mapa, no primeiro Silent Hill).

O som  do game, por sua vez, dá show. Apesar da óbvia falta de diálogos dublados, toda a trilha sonora é orquestrada e consegue passar grandiosidade, perigo, mistério e a empolgação da descoberta que um jogo com esse tipo de proposta deve ser capaz de passar (o tema do safari noturno é um espetáculo). Os sons dos animais são 100% fiéis aos da natureza, não tendo o que reclamar nesse quesito.


SISTEMA (9,5)


Como eu já tinha adiantando no tópico História, o jogo funciona assim: você começa na sua tenda, recebe umas explicações de seu guia, lê e-mails no seu notebook e vai realizar os mandos e desmandos de seus clientes. Também é possível encomendar itens novos pra te ajudar nas missões mais complicadas de realizar.

As fotos tiradas são passadas da câmera pro PC, e você deve enviá-las ao seu contratante pra receber um valor em dinheiro, que vai variar de acordo com a dificuldade da missão. Fotografar um elefante enfurecido vindo em sua direção rende mais verdinhas que flagrar um bambi comendo grama no campo, isso o jogo te garante.

Dependendo de sua performance, alguns quesitos serão julgados na sua foto: o ângulo, a técnica utilizada (?!?), a distância do alvo, e o tipo de alvo fotografado. As fotos podem ser armazenadas no seu PC (do jogo) ou transferidas pro HD do PS3, podendo depois serem salvas em um Pendrive (todas as fotos usadas neste post são de minha autoria, exceto a primeira, do título).

James é nosso ajudante e motorista nos momentos iniciais.
As missões, as mais de 100 disponíveis, são as mais variadas possíveis: há missões de flagrar animais durante uma luta; fazendo uma pose específica ao pôr-do-sol; em companhia de um filhote; durante a caça de uma presa (ou fugindo do caçador); ou simplesmente mostrando um animal novo das áreas disponíveis.

Também há missões mais inusitadas, nas quais precisaremos usar equipamentos especiais pra realizar uma tarefa diferente do comum, como gravar o miado de um filhote de cheetah ou usar um carrinho de controle remoto pra fotografar um animal mais perigoso, de uma distância segura. Infelizmente esses momentos não são de escolha do jogador, sendo o uso dos gadgets pré-determinados pelo esquema da missão em questão.

No começo, o sistema de Afrika pode assustar até mesmo os mais bem-intencionados com esse estilo de jogo. Isso acontece por causa da sua gradação nos elementos de sistema: primeiro você passeia de carro junto com um guia, sendo que você não controla o veículo. As áreas são bloqueadas e você não pode ir pra onde quer, sendo “convidado” a voltar ao carro caso se afaste demais do veículo.

Esse olhar 43 só foi possível de registrar por causa do carrinho de controle remoto.
Se você se empolgar demais fotografando e a noite chegar, uma linda cena vai te convidar a voltar ao seu acampamento. Mais tarde, o recurso de usar uma barraca de camping te permitirá continuar explorando, já de dia, na mesma área em que você se encontra (tem uma missão que você só conseguirá completar se utilizar esse artifício).Também vale lembrar que, caso seja “atacado” por algum animal mais agressivo, você volta pra sua tenda e perde todas as fotos tiradas até o momento (o motivo das aspas é que não há animação, apenas uma tela preta).

Depois, com o avançar das missões, novas áreas vão sendo liberadas (a desculpa é que a equipe só pode trafegar nas áreas conhecidas do mapa) e sua liberdade aumenta: você ganha o controle do jipe, seu guia vai de carona no banco de trás, e o céu será o limite da sua exploração e curiosidade naturalística dali em diante.

Depois das cinco áreas abertas (parece pouco mas não é), o jogo nos presenteia com os safaris noturnos, que dão uma retrocedida na liberdade de gameplay (visto que voltamos a ser chicoteados, caso nos afastemos demais do jipe) mas abrem ainda mais o escopo de exploração e estupefação diante da beleza da natureza.

E você pensando que na África só tinha deserto: Kiboko Swamp é uma das áreas mais ricas em vegetação.
Afrika não possui um sistema perfeito: ele demanda paciência MESMO daqueles que já demonstram certa inclinação a jogos onde não dá pra estourar a cabeça de nada com uma shotgun. Algumas missões, como aquela de recuperar a câmera presa na leoa, abusam um pouco da paciência do jogador pelo seu fator de “só vou conseguir completar quando o jogo estiver a fim”, mas nada que vá te fazer abandonar o jogo. O jipe, controlado pela CPU, vai te fazer lembrar daquela sua tia ao volante, que freia por qualquer motivo e consegue ser ultrapassada até pelo caminhão do gás.

Por incrível que pareça, a falta de um Fast Travel nem é tão sentida assim, visto que tal recurso eliminaria a razão de ser de um jogo contemplativo de tirar fotos (mas o recurso de ouvir rádio seria uma boa, heim Rhino?). Afinal de contas, se você tem preguiça de dirigir um jipe, o que diabos está fazendo jogando um jogo de fotografar animais no continente africano? Por outro lado, fico pensando se seria tão prejudicial assim liberar alguns checkpoints nas áreas mais remotas (como em Kiwanja Plains, que demanda umas três ou quatro telas pra se chegar a ela).

O save demora tanto que até o hipo cantor de ópera ficou bocejando...
Um detalhe que não posso deixar passar são os loads e o tamanho do arquivo de save. Afrika tem load pra tudo: passar de área; entrar na sua tenda; acessar o menu principal; trocar a lente da câmera. Já o arquivo de save é um problema: ele ocupa em torno de 390 MB em disco. Se você não está familiarizado com o PS3, saiba que isso é aproximadamente três mil vezes mais que um arquivo de save em outros jogos (que geralmente ocupam 100 KB). Isso significa que você vai esperar mais pelo save de Afrika do que espera, normalmente, pelo download de certos conteúdos em DLC de alguns jogos (isso porque estou deixando de fora a tarefa de transferir seu save pra um pendrive, a título de backup...)

Pra finalizar o tópico, o jogo traz em seu menu principal algumas funções bastante interessantes, que podem acabar passando despercebidas pelos mais apressados em tirar aquela foto super emocionante do hipopótamo bebendo água (ok, o sarcasmo acaba por aqui...). Por exemplo, temos o Afrika Viewer, que permite um tour pelos ambientes (dá pra escolher o período do dia e a música); e o Geo Afrika, uma enciclopédia com vídeos curtos, slideshow de fotos reais e descrição dos bichos fotografados.


FOTOGRAFIA A BORDO DE UM BALÃO...


Colecionar jogos pra uma determinada plataforma e escrever em um blog é, ao mesmo tempo, um privilégio e um tormento: muito embora que eu descubra jogos que jamais conheceria sem comprar com a intenção de colecionar, eu acabo topando com jogos raros que, mesmo quando são bons, só poderão ser jogados por uma porcentagem quase nula de donos do console.

É uma grata surpresa jogar um jogo como Afrika e descobrir que ele não possui valor apenas de coleção: é um ótimo jogo, um exemplar único e raro de sua espécie, um que dificilmente você conseguirá capturar em seu habitat natural sem ter que desembolsar o valor da feira do mês em um único jogo (o mais triste é que na PSN só tem um tema dinâmico do jogo. Nada da versão digital).

Beleza em cada cantinho, não importa de qual ângulo se olhe...
Afrika é um jogo que consegue ser didático sem ser chato, ao mesmo tempo que dá várias dicas de como a natureza pode ser bela e apaixonante. Não encare meus comentários como o típico deslumbramento de estudante de biologia chato. Eu falo isso do ponto de vista de um jogador que procura por uma experiência um pouco mais variada, que fuja dos trilhos de headshots e sanguinolência impostos pelos jogos mais populares deste console.

Estou tentando descrever um tipo de jogo que consegue oferecer uma experiência que raros jogos conseguirão entregar: é difícil segurar a emoção ao ver uma mãe-elefante ajudando, com a tromba, seu filhote a subir um barranco no Pântano de Kiboko. Ou presenciar as brincadeiras de filhotes de leão sem soltar uma interjeição de "ownn, que fofo!". E sim: agora é o momento de me acusar de “biólogo chato deslumbrado com as belezas da mãe-natureza”. Fique à vontade...

NOTA FINAL: 9,1

Afrika foi mal recebido na época de seu lançamento. Provavelmente foi julgado por pessoas que não sabem separar as coisas na hora de criticar a qualidade de um jogo. Um título como este tem que ser julgado pelo que consegue oferecer dentro das possibilidades de seu gênero, não pelo seu gênero em si.

Não dá pra tirar uma foto apenas desse bicho. Simplesmente não dá...
Qual o gênero de Afrika, você me pergunta? É o de tirar fotos de animais, ou FPS, como eu gosto de pensar (First Person Snapper). Claro, é um nicho bem restrito, mas o jogo não deixa de ser competente no espaço que escolheu habitar. Com certeza não. Um jogo não pode ser punido por escolher um gênero X ou Y, e sim pelas eventuais faltas que venha a cometer.

Por exemplo: eu não sou muito chegado a jogo de futebol. Se eu fosse analisar um FIFA da vida, como analista eu teria que deixar meu gosto pessoal de lado, fazer a lição de casa e me focar no que o jogo oferece ao jogador ENQUANTO SIMULADOR DE PARTIDAS DE FUTEBOL (sua física é boa? Há modos de jogo variados? Os times são equilibrados? Os gráficos representam bem o esporte?).

Tô dizendo que não dá! Se você já foi a um zoológico e olhou ele nos olhos saberá o porquê.
O mesmo raciocínio pode ser usado inversamente, com um jogo que eu adoro de um gênero querido: um jogador que não curte RPGs vai torcer o nariz pra games como Final Fantasy 10 de forma quase automática (por que os monstros esperam o carinha bater sem sair do lugar? Por que tem tanta conversa nesse jogo?), mesmo que o jogo seja quase perfeito nos quesitos que apetecem um fã de JRPGs. Resumindo, pra julgar é preciso isenção.

Os raros jogadores que perseveraram no jogo reconhecerão o valor dessa imagem...
Muito embora que existam alguns outros jogos financiados pela Nat Geo no PS3, na geração seguinte eles são quase que inexistentes (que eu saiba). O que é bastante triste, visto que eu adoraria ver um “Afrika” sobre criaturas mitológicas, ou um que se passasse na pré-história ou triássico. Um jogo de exploração e fotografia num planeta alienígena, com espécies estranhas e variadas? Ou uma continuação direta do primeiro game, desta vez com o nome de “Alaska”?

É, acho melhor voltar pros meus headshots. Estou sonhando alto demais.

Au Revoir...

POST SCRIPTUM

Então, Afrika é o tipo de jogo em que eu capturo um trilhão de fotos, enquanto estou jogando no Playstation 4. Acontece que ele é de PS3 e, se não fosse pelo recurso de passar as fotos pro Pendrive, eu teria que pegar imagens no Google ao invés de usar minhas próprias capturas. O caso é que,  num jogo de enorme beleza como esse, faz-se necessário aproveitar as outras fotos que eu tirei durante a jogada, mas que não couberam na formatação do post.

Sendo assim, fiquem agora com algumas das fotos que eu mais gostei de tirar durante o jogo, seguidas de uma legenda com palhaçadas e comentários diversos. Obrigado a todos que leram até aqui e até a próxima.

Afrika retrata a beleza da vida e o amor pela natu... ops!
"Doutor, eu já disse AAAA. Posso fechar agora?"
E na passarela, a Ave Fênix! Arrasa, sua loka!!!
Megazord de macaco...
All the single ladies, all the single ladies...
Essa espécie não conta pontuação. Acredite, eu tentei!
Bad boys, bad boys, what you gonna do...
"Ai, preciso exercitar meus glúteos pra ficar linda pro meu gato!"
"Eu só tava abraçano ela, seu juiz. Eu juro!"
Essa língua deve fazer o maior sucesso entre as mulheres...

Caprichou no rímel, heim amiga?
"Oi, Shadow, você vem sempre aqui?"


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